sexta-feira, 30 de julho de 2004
Sisifo
Como anda meu processo de visto? Bom... deixarei que a mitologia grega fale por mim.
Sísifo
Mítico fundador da cidade de Corinto, foi o mais astuto dos mortais. Viu acidentalmente quando Zeus raptou Egina, filha do Rio Asopo, e delatou o raptor ao pai da moça em troca de uma nascente que Asopo fez brotar na cidadela de Corinto.
Zeus, encolerizado, enviou Tânato, a morte, para buscá-lo, mas de algum modo Sísifo conseguiu enganar e prender Tânato. Como ninguém mais morria, Hades estrilou e Zeus providenciou a libertação de Tânato. Tânato imediatamente capturou seu captor e Sísifo baixou ao Hades.
O precavido Sísifo, no entanto, avisara a esposa Mérope para não prestar-lhe as usuais honras fúnebres, de modo que Hades, indignado, não podia recebê-lo no mundo subterrâneo. Sísifo desculpou-se humildemente com o deus e garantiu-lhe que, se pudesse voltar, puniria a "sacrílega" esposa por sua impiedade e resolveria o problema. O deus concordou, e o espertalhão voltou tranqüilamente ao mundo da superfície e viveu ainda muitos anos...
Algum tempo depois o mais esperto e bem-sucedido ladrão da Grécia, Autólico, filho de Hermes e vizinho de Sísifo, tentou roubar-lhe o gado. As reses desapareciam sistematicamente sem que se encontrasse o menor sinal do ladrão, porém Sísifo ficou desconfiado porque o rebanho de Autólico aumentava à medida que o seu diminuía. Como ele foi um dos primeiros gregos a dominar a escrita, deu um jeito de marcar os cascos dos animais com letras de modo que, à medida que o gado se afastava de seu curral, aparecia no chão a frase "Autólico me roubou"...
Mas os dois acabaram se entendendo e ficaram amigos. Certas versões relatam que da união entre Sísifo e Anticléia, filha de Autólico, nasceu Odisseu, um dos principais heróis do Ciclo Troiano.
As vitórias dos mortais contra os deuses, no entanto, duram pouco. Sísifo morreu de velhice, e voltou ao Hades pelas vias normais. Por precaução, foi condenado a uma tarefa eterna, que não lhe deixava tempo para descansar ou pensar em fugas: empurrar um pesado rochedo para o alto de um morro e, depois que a pedra rolava morro abaixo, empurrá-la de volta.
quinta-feira, 29 de julho de 2004
Festa de Despedida no Postudo, no ultimo sabado. Ahhhh..... no detalhe, o reencontro dos amigos dos tempos do Sartre. Da esquerda pra direira: Sil, Alice, Lea, eu e Pedro.
Posted by Hello
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