domingo, 22 de julho de 2007

domingo, 1 de julho de 2007

Verao o carValho!

Chuva! 13 graus! Absurdo! Tivemos ate agora dois dias quentes e ensolarados o suficiente pra ir pra praia. Isso foi ha duas semanas! No primeiro, um sabado, eu consegui a proeza de arrastar Ze comigo pra beira do fiode (ver foto acima); o segundo nos passamos montando o armario novo. Eh foda, verao aqui eh sempre assim. Voce vai deixando pra la, fazendo outras coisas, trabalhando, lavando roupa, montando armario etc e quando vai ver - cade o verao?
Os nativos dizem que ainda ha esperanca, que em Julho o sol volta, que em Agosto ainda rola... Espero que tenham razao. Na pior das hipoteses pelo menos da pra abrir a janela durante o dia e sair com so uma camada de roupa. Logo logo chega o outono e haja meia-calca...
EU QUERO MEU VERAO!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

O Amor e o Poder - Rosana

Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

segunda-feira, 25 de junho de 2007

terça-feira, 17 de abril de 2007

domingo, 8 de abril de 2007

Creature Comforts

Uma das minhas animacoes preferidas!! Creature Comforts - Countryside Code. Em homenagem a lena, que eh uma ovelha.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

ela vem chegando...

Eh impressionante como a memoria humana eh curta. O inverno vem e se instala por varios meses e a gente se esquece da cara da cidade em outras estacoes do ano. A primavera vem chegando e ainda estranho a ausencia da neve, a grama velha e seca maquiando-se de verde. Os bulbos e mini-folhas despontando nas arvores parecem coisas fora de lugar, acnes num rosto adolescente. As florezinhas azuis em forma de sino, primeiras da fila, ja apareceram. Logo sera a vez das tulipas do parque do palacio real.
Entre a caca a um novo emprego e a luta contra uma forte TPM, tento documentar esses renascimentos.

segunda-feira, 19 de março de 2007

parabens para mim

El tiempo pasa, nos vamos poniendo viejos...

Pablo Milanes

Para quem não se lembrou, ontem foi meu aniversário. Sim, 27 anos. 27 anos de vida. Vinte e sete. Putz. Vinte e sete anos felizes. Segundo minha avó, essa mania de se sentir velha só dura até a gente fazer cinquenta anos - aí a gente passa a se achar novinha. Queira Deus. Estou em crise.

Zé me acordou com café da manhã pronto, fez dois bolos de amêndoa e, sem que eu soubesse, tinha convidado meus melhores amigos para vir aqui em casa no fim da tarde. Em coro: FOFO!

Mamãe, papai e Lena telefonaram fazendo o fuzuê de praxe. A gata nao quis falar e o cachorro, segundo minha mae, estava emocionado, com a barriga cantando. (reticências)

Durante todo o dia o telefone não parou de tocar, o msn não parou de apitar e os convidados foram chegando aos poucos - Linda, Kjersti, Minh, Nina (veja o post de 8 de marco), uma amiga dela da Inglaterra chamada Charlie (sic), Kaare, Markus, Mai-Chi e Dong.

A festa foi curta, ja que quem nao tinha filho tinha horario, mas muito muito muito legal. Eu e Zé encerramos a noite com um porre de gin tônica para comemorar minha idade avancada e o sucesso da nossa reforma - já instalamos o piso novo quase todo, está um espetáculo!

quarta-feira, 14 de março de 2007

Paint it Black

I wanna see it painted black, / painted blackBlack as night, / black as coal / I wanna see the sun / blotted out from the sky /I wanna see it painted, painted, painted, painted black - yeah!
(Rolling Stones)
Para desespero da minha mae, que odeia a cor, pintei uma das paredes do corredor de preto. Ja demos tres maos de tinta, mas eh claro que meu marido mais do que perfeccionista acha que mais duas maos sao IMPRESCINDIVEIS.
A casa esta cheia de po de gesso, pingos de tinta branca e preta espalhados por todos os comodos, eh impossivel ir ao banheiro ou na cozinha sem pisar num rolo, lata, pincel, lixa...
Por que preto, voce pergunta. Porque, eu respondo, nos temos alguns quadros fantasticos que precisam ser homenageados. Ei-los:
Sem titulo, de Pierre Alechinsky. Eh essa imagem da arvore, uma litografia em preto e branco.
"Sleeping Isabella", de Richard Nygaard (amigo de Ze).
Compreendem agora?

segunda-feira, 12 de março de 2007

as novas

A primavera faz que chega. O decote formado nos parques em parte da neve que aos poucos derrete revela retalhos de grama verde. Verde, gracas ao aquecimento global. Nas calcadas o cascalho preventivo, misturado às folhas secas herdadas do longo outono e preservadas pelo gelo invernal, não é exatamente belo. O sol continua recluso. Parece que alguem colocou um daqueles protetores rendados de bolo no hemisfe'rio. Diz-se que quando se corta o cabelo, reorganiza os moveis e assim por diante o que se deseja na verdade e' uma mudanca substancial na vida. Que seja. Na ultima quinta-feira comecamos a reformar o corredor. Tiramos o piso velho, o carpete cinza que encontramos sob ele, o papel de parede com textura e as placas de madeira compensada fina que cobriam as paredes quase ate o teto. Destruimos o guarda-roupas verde-a'gua menos funcional do mundo. Compramos placas de gesso para as paredes. Usamos rodos e vassouras para assegurarem sua verticalidade enquanto a super-cola especial secava. Cobrimos as falhas, mossas, quinas e lacunas com argamassa. Demos a primeira mão de tinta selante no teto e nas paredes. E enquanto aguardamos que a tinta seque, procuro anuncios de vagas de emprego na internet, escrevo este post e Ze vai visitar um amigo no hospital. Depois de anos de espera, ele teve seus orgaos genitais masculinos cirurgicamente removidos. A vida e' um exercicio de paciencia.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Feliz dia das mulheres!

  • Nao sei o que aconteceu, mas gracas a M****A do Corel todo mundo ficou azul. Enfim, este post eh soh pra homenagear as mulheres da minha vida, que eu tanto amo e admiro. Nao vou nem comecar com a rasgacao de seda, senao nao ha blog que de conta. Apresentacoes (no sentido horario): centro: Mamae (Regina) topo: Irma (Lena) Minh Linda (mae de Ze) Poca Gal Lari Kjersti Nina :)

cabideiro a 2

Este é o cabideiro que eu e Zé fizemos.
:)
Comentarios, plis.

quinta-feira, 1 de março de 2007

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Onde a pimenta cresce

Bem, bem. Ha muito tempo que nao escrevo especificamente para o blog - a verdade eh que a vida esta dificil - gracas a Deus eu tenho minha saude, meu marido e minha familia e um trabalho que, apesar de ser horrivel e frustrante, me permite pagar minhas contas e comprar comida. Tenho passado minhas tardes procurando emprego, panfletando meu curriculo, tentando subornar Sao Pedro para que ele mande logo a primavera (ou pelo menos libere uns 12 graus, trazendo o mercurio do termometro de volta pro lado positivo). ---- enfim ---- Hoje eu decidi traduzir alguns dos meus ditados noruegueses favoritos e postar aqui para voces. Divirtam-se.
Ditados Noruegueses
  • Quem fica esperando herdar sapato, passa a vida andando descalco.
  • Onde a pimenta cresce (Cu do Judas)
  • Mais vale um braco cansado que um estomago vazio.
  • Nao se pode vender a pele antes de matar o urso.
  • Farelo tambem eh pao.
  • Nao se pega peixe sem molhar os dedos.
  • Quem sussurra, mente.
  • A lesma tem certeza que o repolho cresce pra ela. (Egoismo)
  • Ele nao eh dono nem do prego na parede. (Nao ter onde cair morto)
  • Eh melhor dar esmola de dentro de casa que estar de fora pedindo.
  • Estar saudavel e feliz como um filhote de cobra sob o sol da manha.
  • Nao ha peixe sem espinha.
  • Quem bem odeia julga mal.
  • Nunca se sabe, disse o menino pescando na pia.
  • Mais vale um peixinho no barco que um peixao no fiorde.
  • Amor e tosse nao se pode esconder.
  • Nao importa quao longa seja a vida, sempre fica alguma coisa mal resolvida.
  • A sorte eh como as mulheres: ela prefere os loucos.
  • A sorte e o azar moram em casas vizinhas.
  • A necessidade ensina o manco a pular.
  • De pouca adianta um belo garanhao sem ferradura quando o chao eh de gelo.
  • Os bebados e as criancas eh que lhe dirao a verdade.
  • Eh melhor morrer de pe que viver ajoelhado.
  • Nem todo osso grande é cheio de tutano.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

sometimes one is so tired of walking they lose sight and track of where they’re heading. their feet, too sore to hurt, alternate as pre-programmed, to the rhythm of the clashing and banging of uncoordinated thoughts. their thoughts, too free to be fertile. the nails of nature dig deep into the flesh – heat or cold or rain or hunger steal away the attention of the eye. one walks because once one walked and yet and more and further. every now and then the spectacle of the ordinary tries to assault ones attention. every now and then it does. but the pace is the master in this game. there may be a song in one’s head, a catching phrase from a forgettable book, a word that refuses to be remembered, an unidentifiable odour that insists on bringing forth flints of memories. the arms of the clock continue their choreography, indifferent. all the senses may be shut down not to overshadow the fact that the feet trespass each other. the destination or destiny is certain, yet unrevealed, much like the lyrics one knows one knows and still can’t recall. weariness is the clue to the charade. in a way it’s like the feet know, with the assertiveness only hope confers, that at some point there will be a corner, a step, a ladder, a stone and the wandering will then be justified, the thirst will be quenched, the sweat will evaporate, the pain will be gone. this is what two thousand and six felt like. the difficulties lined up like labouring ants. we kept on going because we have found in each other the matter that makes one keep on going, and love or trust or faith or respect, or all of the previous function as the sole between the foot and the asphalt. we celebrate our union and take comfort on our believes and our beloved and hope the year to come has in store a corner, a step, a ladder, a stone…
marina martinelli, december 2006.

Voce esta diferente sim....

Essa moça tá diferente Chico Buarque/1969 Essa moça tá diferente Já não me conhece mais Está pra lá de pra frente Está me passando pra trás Essa moça tá decidida A se supermodernizar Ela só samba escondida Que é pra ninguém reparar Eu cultivo rosas e rimas Achando que é muito bom Ela me olha de cima E vai desiventar o som Faço-lhe um concerto de flauta E não lhe desperto emoção Ela quer ver o astronauta Descer na televisão Mas o tempo vai Mas o tempo vem Ela me desfaz Mas o que é que tem Que ela só me guarda despeito Que ela só me guarda desdém Mas o tempo vai Mas o tempo vem Ela me desfaz Mas o que é que tem Se do lado esquerdo do peito No fundo, ela ainda me quer bem Essa moça tá diferente etc.. Essa moça é a tal da janela Que eu me cansei de cantar E agora está só na dela Botando só pra quebrar Mas o tempo vai etc..